Amiga,
Se você pensa que
essa arte de pintar as unhas é coisa desse século, está enganada! Você acredita
que lá atrás no Antigo Egito já se usava a hoje tão famosa mistura de cores? Por volta de 3500 a.C., as mulheres egípcias aplicavam uma tintura
de henna preta nas unhas. E as cores mais vivas, aquelas que chamamos de “cheguei”
eram usadas apenas pela família real (ainda bem que as coisas mudaram heim?),
pois bem, Cleópatra tinha uma clara preferência pela tonalidade
vermelho-escura. Já Nefertiti tinha mais gosto pelo esmalte de tom rubi.
Bem esperta essa Cleópatra!
Um tipo de
esmalte, o mais parecido com o atual, foi criado na China no século III a. C.
Lá, unhas compridas era sinal de nobreza. Os chineses em particular, faziam uma
mistura de vários ingredientes: clara de ovo, cera de abelha e até gelatina!
Pétalas eram esmagadas e incluídas na mistura para obtenção de uma coloração
rosada ou avermelhada, as quais significavam a ocupação de um lugar
privilegiado na hierarquia social. Já entre os romanos, a pintura dava lugar a
tratamentos com materiais abrasivos que faziam o polimento das unhas.
A tecnologia para
o tratamento das unhas ficou relativamente estagnado até o século XIX. Nessa
época, os cuidados se restringiam à obtenção de unhas curtas e que estivessem
moldadas por uma boa lima. Em alguns casos, as unhas eram ligeiramente perfumadas
com óleo e polidas com uma tira de couro. Numa época em que o recato era uma
importante virtude, a extravagância dos esmaltes não seria nenhum pouco
prestigiado.
Até essa época,
uma das grandes descobertas foi a invenção do palito até hoje utilizado para a
remoção das cutículas. No começo do século XX, os esmaltes começaram a
recuperar espaço com o uso de soluções coloridas que não permaneciam fixadas
mais do que algumas horas. Somente em 1925, durante estudos que desenvolviam
tinturas para carros, foram descobertas as primeiras soluções que se assemelham
com os esmaltes de hoje.
Na sua primeira
versão, o produto era de um tom rosa-claro e era aplicado no meio das unhas.
Chegando à década de 1930, já podemos notar que a “pintura” nos dedos do pé e
da mão fazia muito sucesso entre as grandes estrelas do cinema hollywoodiano,
como Rita Hayworth e Jean Harlow. No ano de 1932, os irmãos Charles e Joseph
Revlon custearam a invenção de um novo tipo de esmalte, mais brilhante e com um
leque variado de tonalidades. O esmalte para unha foi o primeiro item de beleza
da Revlon. Opaco e de longa duração, devia sua superioridade ao uso de
pigmentos, o que tambem permitiu uma maior gama de tons vermelhos. Foi uma
melhoria em relação a outros fabricantes.
No Brasil em 1970
começa a década dos esmaltes sintéticos. As unhas tornam-se extremamente longas
através de várias técnicas e estão na última moda. É quando Paulo e Edison
Scroback (pai e filho) fundam a Impala, em São Paulo.
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